sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Importa-se de repetir??

Ela: 'Deixa-te lá de blogs e folhetins, e escreve mas é um livro!'
Eu: 'Eu?!!??!'

E vindo de quem vem, tem um valor inestimável!

Salto no escuro!

Há um ano atrás, temia o que o novo trazia; hoje temo ainda mais o que o vem com este 2013!
Afinal o ano não foi tão mau, embora tenha perdido algo de muito precioso, tenha perdido amigos e tenha perdido colegas de trabalho; venci o desfio que me colocaram e tive ganhos e incrementos... 
Mas o que se adivinha para este ano que vai começar, não é animador! A crise assentou arraiais e tudo transformou, qual vendaval caprichoso, nada parece ter ficado no seu lugar, tudo ficou irreconhecível e uma nova ordem se procura imprimir ao nosso mundo. 
Não sabemos bem o que nos espera e a sensação que tenho é que parece que vamos todos dar um salto no escuro!
Mas acredito em melhores dias, acredito na força do ser humano, acredito na sensatez dos homens... acredito! Quando se bate no fundo, só há caminho para cima para percorrer.

Mudar de ano.

Outro ano termina, e outro começa e sem interrupções, sem lhe dar corda, ou mudar a pilha... continua a fluir, sem se dar conta que muda de numeração. As coisas têm mesmo a importância que nós lhe atribuímos! O relógio não pára, não liga a momentos determinantes, não faz vénia a eventos e efemérides, segue o seu curso, sem se compadecer nem vergar a nada. O ano muda e o relógio nem dá conta!!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Já não acredita que ele sabe tudo!!

'Mamã, tive tantos presentes, acho que o Pai Natal não me conhece lá muito bem!'

Estragamos os filhos, fazemo-los acreditar que se portam mal, que são mauzinhos, e até eles passam a acreditam nisso! Acabou por achar que o seu, tão querido, Pai Natal não o conhece bem, não sabe que ele se porta mal, porque lhe trouxe tantos presentes!
Meu querido filho, tu não te portas mal, tu és maravilhoso!

O que aprendemos com os filhos...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Que vergonha!


Vendemos literalmente o país, e ao desbarato, e nem sabemos para onde vai o dinheiro resultante das empresas privatizadas que acabam invariavelmente em mãos estrangeiras, numa teimosia de liberalimo ferrenho e excessivo.
Vendemos o idioma aos brasileiros, as companhias aos chineses e a todas as nacionalidades, o património a quem der mais, ou nem por isso...

Já escrevi isto, acrescento agora: envergonho-me do que nos estão a fazer!!! 
Só alguém que não tem qualquer sentimento patriótico, ou orgulho na sua bandeira, ou consciência nacional, ou sei lá, pode desprezar assim um País! 


A ver se é desta que acabam com isto!

Os americanos são extraordinários em alguns aspectos, mas pré-históricos noutros tantos!
Calcula-se que nos EUA haja tantas armas de fogo, como habitantes, e quão tremendo isso parece aos nossos olhos, que na grande maioria nunca nenhum de nós viu uma arma na vida.
Já passaram por muito e já foram fustigados por muitos perigos e ameaças, é certo; mas acreditarão assim tão pouco nas instituições competentes para os protegerem, confiarão tão pouco nas autoridades designadas para os defender?!
São recorrentes os episódios dantescos e trágicos dos últimos dias, tão recorrentes que parece já terem passado a fronteira do 'normal' e 'consuetudinário', e lá vão eles correr comprar mais armas e possuir verdadeiros arsenais de guerra nas arrecadações para se protegerem destas ameaças inner circle. E o circulo viciosos parece engordar a cada dia, já todos terão medo do vizinho do lado!!!

Com o fenómeno de americanização do mundo ocidental, até tenho receio que desatemos a imitá-los também aqui!!

Quem sabe em Oslo não quiseram serenar ânimos?

Não deixa de ser curioso, que a Europa, palco de duas grandes guerras que a devastaram, a ela e ao mundo, se veja agora galardoada com o prémio Nobel da Paz!
Muitas vozes se levantaram em desacordo e outras tantas vexaram este prémio, mas o que é certo, é que a Paz na Europa não é, nem nunca foi, um dado adquirido e parece já todos terem esquecido as páginas negras e vergonhosas que a Europa escreveu na História.
O que subjaz à, agora designada, de União Europeia, é um compromisso de paz, democracia e desenvolvimento, compromissos que todos parecem agora desvalorizar, mercê da crise em que essa Europa mergulhou, mas a verdade é que o que ela alcançou foi extraordinário: nunca antes na Europa se respirou tamanha paz e comunhão, nunca antes na Europa se tinha experimentado tamanho bem-estar, apesar de seriamente ameaçado nos nossos dias!
O projecto de criação de uma Europa Unida e esbatida de barreiras é um dos maiores que os seres humanos pensaram e levaram a efeito, e pensar europeu, em vez de pensar no nosso quintal, com fronteiras físicas definidas e Estados soberanos egocêntricos, é um dos maiores desafios que os europeus e seus governantes enfrentam e enfrentarão no futuro, e eu acredito nos Estados Unidos da Europa, porque acredito na solidariedade, na cooperação, na comunhão de interesses dos estados membros, e no compromisso de Paz, que após a segunda guerra mundial nunca pareceu tão eminente como hoje, mas que acredito, estar erradicada do velho Continente.
Quem sabe lá em Oslo não pensaram exactamente nisso na hora de entregar este prémio à União Europeia, quem sabe não quiseram lembrar a todos os europeus um passado de guerras que ninguém quer voltar a ver, um passado que essa União Europeia se empenhou todos estes anos em não ver repetido?


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vamos lá a ver...

A amizade não se exige, conquista-se.

Para a próxima, já não vou cá estar!


Não é um número qualquer, o 12 é um número com uma elevada carga histórica simbólica.

O belo do palavrão

Tenho de começar a divulgar um estudo realizado por gente que estuda comportamentos e as coisas mais inimagináveis das sociedades, para ver se surte algum efeito no linguajar de certos e determinados elementos.
E as conclusões, de tão prezado e pertinente, estudo rezam assim: um palavrão dito em circunstâncias de aflição, dor e desespero, três das piorzinhas situações que me lembro agora, alivia efectivamente o sentimento de angustia extrema. No entanto, e aqui reside o busílis da questão, se o palavrão for verbalizado sem qualquer razão, se se banalizar o seu uso e se se usar e abusar da sua utilização, ele perde o efeito de analgésico e tranquilizante, ponto.
Ora que bem que vinha a muita gente começar a poupar o palavrão, para se fazer valer dele quando ele é de facto útil!!! Assim como assim, poupavam também os nossos ouvidinhos!

Caridade

A sociedade civil sempre se organizou de modo a criar redes interpessoais de ajuda e solidariedade. A modernidade, ou lá o que foi, trouxe o desmembramento destes laços de entre-ajuda e generosidade.
O individualismo exacerbado que as sociedades modernas passaram a experimentar, mercê de um cem número de factores, atirou pessoas e famílias para a sua sorte, sós e desamparadas.
O Estado, que se queria social, deveria ser o garante último de que nada nunca faltasse a ninguém e providenciasse a ajuda e prestasse a assistência que todos, em especial, os mais desprotegidos, necessitassem. Confiámos todos em que o Estado cumprisse o seu papel de serviço público, de guardião e de fiel depositário de direitos e deveres e os cidadãos demitiram-se do seu papel de vizinho atento, de colega preocupado, de membro de comunidade empenhado... Mas para além da franca incompetência dos sucessivos Estados em prestar os serviços e garantir o bem-estar de todos, a verdade é que nem mesmo querendo, o Estado chegaria a todo o lado. Não se pode exigir que seja o Estado o alerta vigilante de idosos a viver sozinhos, esse era o papel que cabia a amigos, vizinhos e, sobretudo, familiares e que de repente delegaram num Estado com tentáculos inimagináveis!
Esse Estado que exige impostos elevados, que extorque os contribuintes, não tem recursos para assumir as funções de solidariedade social, para as quais devia estar mais habilitado, e como se não bastasse, ainda atira para a miséria uma grande parcela da população, exactamente pela sua acção directa. Ou seja, não só não ajuda quem precisa, como era de esperar, como ainda coloca mais uns quantos em situação de necessidade absoluta.
É a partir daqui, é a partir deste ponto que a solidariedade social, a entreajuda, os laços interpessoais e as redes de assistência voltam a ganhar alento e a ganhar preponderância e peso determinante nas sociedades, pois são cada vez mais os que dependem de instituições de caridade, organizações solidárias civis, igreja, auxílio particular de anónimos...
Ajudar quem precisa é altruísmo, é generosidade, é delicadeza, é amor.
Virar costas a quem passa mal, e quem passa mal é um número cada vez maior, é indiferença cruel, é egoísmo, é maldade, tanto mais, quando sabemos bem que o Estado não vai chegar com esquadrões de salvamento a derramar boa-vontade e recursos.
Não sei por isso porquê tanta discussão em torno da caridade, a caridadezinha que muitos tanto desprezam e ostracizam. O ideal seria haver uma entidade pública encarregue de chegar a quem precisa,  e nunca chegaria a todos, mas na falta dela, ainda bem que há gente de coração imenso e dedicação altruísta que se dedique a assistir e ajudar, a acudir e salvar.
Não é o que realmente importa aqui, que ninguém passe mal??

PS: Muitos consideram os que se preocupam em ajudar os outros, pessoas que procuram protagonismo, usam os desfavorecidos e pobres para a sua promoção social e visibilidade pública. Pode ser, pode haver gente que pense nisso na hora de dar a mão a alguém, afinal, há gente genuinamente boa e sã, e gente interesseira e calculista em todo o lado, mas a verdade é que enquanto vão e vêm, vaidosos ou não, alguém comeu, alguém vestiu umas roupas, alguém recebeu uma visita...

Pena não podermos passar o Natal onde sempre passámos!

Vou ter de passar este Natal noutro país que não o meu, noutra cidade que não a minha, e se antes era quase uma tragédia, agora encaro a experiência como um acumular de vivências, um enriquecimento cultural, um abre mente e espírito.
Melhor assim, mais fácil, tiramos o melhor partido das coisas e ficamos a ganhar.
Deve ser isto que é amadurecer.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Agradecimentos

Passou o meu aniversário, embora não goste muito de balanços, podem ser bem angustiantes, reconheço que tenho muito a agradecer, tenho sobretudo a agradecer ter vivido para ver o sorriso do meu filho.
O Sorriso Mais Bonito do Mundo!

sábado, 8 de dezembro de 2012

8 de Dezembro

Pronto, chegou o Dia!
Tenho mesmo que cumprir mais um ano de vida?
Tenho mesmo que mudar de idade??
Estava tão bem com esta...
Nem sei se chore, se desate já a abrir garrafas de Krug!!
Se chorar um pouco não envelheço um ano?
Envelheço?! Ah sim?!
Então vou ali abrir uma garrafa de champanhe: estão abertos os festejos!

Assim como assim, adooooro champanhe!

Ele há gente que me quer bem!

M: 'Dás a volta às coisas para as tornares boas e agradáveisTransformas tudo a teu bel-prazer, transformas a caca em oiro, só porque te dá mais jeito, só para seres mais feliz!!' 

Speechless!
Priceless!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Rir

Adoro rir, adoro mesmo.
Adoro quando descubro gente com quem rio, rimos, muito! Rimos por duas razões: por tudo e por nada! É uma empatia fabulosa que nasce e não é para todos...
Que desempoeiramento saudável, que frescura de espírito, que leveza de alma, que paz com o mundo, adoro.

Ao menos conversávamos...

Com tanto tempo que passo no carro em filas intermináveis de veículos que teimam em não andar para a frente, o melhor é arranjar qualquer coisinha para fazer e não desperdiçar horas e horas de vida, no habitáculo de um automóvel!! Mas o quê? Estou out of ideas, melhor desatar a flirtar com os outros automobilistas!!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

I'm a dreamer.

Há vezes que me sinto um verdadeiro bicho-do-mato, há tanta gente intragável no mundo!!
Só não azedo de vez porque não deve ser da minha natureza, porque vejo tanta gente azeda, tanto azedume à minha volta, que não sei como não fico igual!!
Sempre fui uma sonhadora inveterada, e sempre imagino dias melhores e um mundo melhor, um mundo onde não há gente assim!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Mas hipster é bem cool.

T: "Quando te conheci achei que eras uma 'hipster'. Mas na verdade acho que não há uma categoria para ti!"

Boa, detesto generalizações, rótulos, tribos e categorias... melhor não pertencer só a uma, é redutor, com tantas possibilidades que o mundo oferece, melhor caber em todas!
Ou serei eu uma vendida, ou tenho défice de identidade!