quinta-feira, 4 de junho de 2015

Já não é mau...

Finalmente descobri alguma vantagem, ou proveito, ou... nas redes sociais: pôs toda a gente a fazer exercício!!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Alimentação: tanto que havia a dizer...

Estou absolutamente convencida de que uma maneira de nos mantermos saudáveis é manter-nos felizes, bem resolvidos, com níveis de stress e de ansiedade razoáveis, com animo e ilusão, com uma atitude positiva; alimentar-nos convenientemente e consumir poucas porcarias; fazer exercício físico e não definhar no sofá.
Mas esta onda de alimentação correcta, de comer saudável, este, já fundamentalismo, dos alimentos sãos, já me enlouquece! Porquê, não sabiam como é que se faz uma alimentação correcta? Não sabem que alimentos nos convéem e quais devemos evitar? Detesto gente que não sabe comer, detesto gente que não sabe distinguir o que é saudável do que é purga, distinguir o que nos faz bem, do que é veneno, parece coisa de baixa-renda, de bairro social: beber Ice Tea a pensar que não faz mal porque é chá; comer cereais dos miúdos, porque se são para miúdos são bons... oi?!?!
Comemos açúcar e sal a mais; tudo o que vem no pacote é processado e tudo o que é processado tem aditivos prejudiciais; comemos carne a mais, legumes e fruta a menos; comemos fast food só por isso mesmo, porque é fast e nós não temos tempo para nada; não nos dedicamos a fazer comida caseirinha, não praticamos o slow food como devíamos e acabamos por comprar comida industrial a mais; e o que damos às nossas crianças é tudo menos inofensivo e assim vai a coisa.
O meu filho só conhece as bolachas Oreos porque as vê comer aos amigos, mas come chocolate de vez em quando e sumos quando o rei-faz-anos, cereais dos miúdos só quando eu estou numa de prevaricar e é muito pouco... parece-me senso comum, parece óbvio a mais, caramba! Não ser refém da boa alimentação, prevaricar de vez em quando, mas alimentar-me convenientemente numa base regular. Uns não sabem comer e alimentar os seus, outros são escravos dos alimentos sãos e saudáveis, e não saímos daqui. Que falta de equilíbrio, uns a achar que Ice Tea é saúde, outros a comer alface de manhã à noite, lavada em Evian, sem sal e com azeite de oliveiras selvagens!
O fundamentalismo nunca me agradou, nem para ser super-saudável e quando morrer ter um cadáver cheio de saúde; nem para morrer atolado em gordura e ter um cadáver novo!!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Minha flor!

Educadora: 'Ó mãe, tenho que lhe dizer, a sua filha é encantadora, ela está sempre tão feliz, tão contente, passa o dia a cantar e a rir e fala pelos cotovelos! Vocês lá em casa devem andar sempre num grande pagode, ela é tão bem disposta, tão engraçada...'


Minha rica filha, com um aninho e 3 meses interages como gente grande, enches uma casa... e os nossos corações!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Mulher

Gosto de mulheres fortes, decididas e pragmáticas, determinadas e seguras. A fragilidade, a insegurança, vestir a pela de 'o sexo fraco' não está com nada, nada.
Gosto de mulheres que não pedem licença para viver as suas vidas e vociferar o que pensam e o que sentem, parece pouco mas é muito no mundo ainda tão machista em que vivemos.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Fotos premiadas pelo Word Press Photo

Jon e Alex, casal gay na Rússia - Vencedor do WPP 2014



Cozinha destruída em Donestsk, Ucrânia - 1º prémio Notícias


Laurinda espera autocarro em Moree, Austrália.
1º prémio Retratos



Migrantes socorridos no mar a Norte da Líbia.
1º prémio Noticias Gerais



'Amor de Família' - 1º prémio Projectos



Preparação de macaco para número de circo na China.
1º prémio Natureza



Jovem ferida na Turquia, após os confrontos na sequência da morte
de Berkin Elvan, de 15 em protesto contra o governo - 1º prémio
Notícias Locais




Messi e troféu do Campeonato do Mundo Rio de Janeiro
1º prémio Desporto




Doente de ébola em isolamento na Libéria - 1º prémio Histórias



Home do Bangladesh - 2º prémio Vida Quotidiana



Cadete na academia militar Holanda - 3º prémio Retratos



Uniformes de meninas raptadas pelo Bko Haram na Nigéria.
2º prémio Notícias



Estudantes em Califórnia, fotografados desde um drone.
3º prémio Temas Contenporâneos



Padre ortodoxo banze manifestantes em Kiev.



Esporas de um fungo na cabeça de uma formiga.
1º prémio Natureza



Gurreiros com rinoceronte no Quénia - 2º prémio Natureza



Gémeos na Moldávia a oferecer chocolates aos colegas,
pelo 9º aniversário.
2º prémio Vida Quotidiana



Rapaz de máscara em fábrica na China


Jogo entre New York Giants e os Dallas Cowboys, EUA.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Nas formas, mas sobretudo, nos conteúdos.

Ele: 'O que é que mais aprecias nas pessoas?'
Eu: ' Olha, a delicadeza!'

Assim não vamos longe!

Será que a nobreza de carácter se pega, como se pega a falta dela?
De certo que não, senão isto andaria mais equilibrado, porque a falta de carácter parece-me altamente contagiante; já a sua nobreza, estou certa de que também se contagia e pega, mas com muita mais modéstia e timidez! Mas os bons exemplo em faltando, então é que está tudo perdido!! Ora é o que vejo em muitos círculos: os bons exemplos são poucos ou nenhuns; os maus abundam e reproduzem-se em ritmo acelerado, como ratos, ratazanas, nojentas!

... mas não aprendo!

Sou daquelas pessoas que mal acaba de prevaricar, já está a levar com o castigo em cima, limpinho!
Mais: tenho um pequeno deslize de nada, que sou pessoa comedida, e levo com a casa toda em cima; cometo um erro pequeno, sou fustigada com uma pena 3 vezes superior, ou mais.
Bem, é caso para pensar, 'é para aprenderes, nem é por mal!'
Pronto, então está bem.

Ao menos que eles persigam os seus sonhos!

A maior parte de nós não vai nunca fazer nada na vida verdadeiramente inspirador, não vai fazer nada grandioso, nem fazer a diferença. A grande maioria de nós não vai poder dedicar-se a algo verdadeiramente importante, gratificante, e nem sequer dedicar-se ao que mais gosta. Estamos todos enredados a tentar sobreviver, a tentar que não falte nada na nossa mesa, nem aos nossos filhos. Temos a cabeça cheia de banalidades do quotidiano, para trás ficaram ideais, a vontade de mudar o mundo, de fazer diferente, as exigências do dia a dia e as variáveis para controlar são demasiadas. Acho que aconteceu com todos, sobretudo todos os que um dia passaram a ser chamados de pai e mãe por petizes que inundaram as suas vidas, olhamos para trás e pensamos «como é que chegámos até aqui, o que é que fizemos da nossa vida, onde nos acobardámos a tantos sonhos?!», mas depois olhamos para os nossos filhos e voltamos a pensar, «que se amole, ter-vos é infinitamente maior, mais gratificante, inspirador, estimulante... Voltarias a tê-los? Claaaaro!»
É óbvio que não são os filhos os responsáveis pelas escolhas dos pais, mas os compromissos que assumimos sendo pais são tantos que dão nova ordem a tudo.
Por outro lado, estimulo maior que um filho, não há! Não fosse pelos meus, metade do que aturo, não sei se aturaria.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Não posso com isto!


Eu: '... nem queria falar no assunto, acreditas? enviei aquilo e até fiquei deprimida!!!'
Ela: 'Tu, deprimida?!?! eh eh eh'

A sério!??! Eu não deprimo?!
Oh boy, i'm not human!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O humor é tão saudável, deviam experimentar...

O Papa Francisco diz que 'não podemos provocar, não podemos insultar a fé dos outros'.
De facto, também acho, absolutamente de acordo, mas e como saber o que é que é insultuoso para a fé dos outros?! Quem é que define limites?! Como saber que uma coisa é humor, e a outra a seguir já insulta e ofende?! Acho que é aí que reside o busílis da questão. Eu sou católica e achei um piadão ao cartoon do preservativo no nariz do Papa João Paulo II, do António, não insultou a minha fé, nem insultou as minhas crenças, que não se abalam assim! É insegurança não nos permitirmos brincar, gozar, fazer humor e rir-nos de nós próprios, das nossas convicções religiosas, que se forem bem convictas não se deixam melindrar por caricaturas. Ao cartoon do António achei muita piada, isso sim, muito oportuno e pertinente o humor ali contido. O humor não é para ser levado a sério, vamos lá a ver. O que insulta uns, não insulta outros, para além de que há gente sem sentido de humor nenhum e há gente que não leva nada a sério... há de tudo, e se calhar por isso mesmo é que é preciso mais prudência na hora de usar figuras religiosas para ter graça!
Mas rir, rir é muito bom e desempoeira o espírito. E por nos rirmos não deverá vir mal ao mundo!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Qual Alá, qual Maomé?!

Não sei se o que aconteceu em Paris não vai ser instrumentalizado pelos partidos da extrema-direita europeia que já vinham ganhando terreno e que vêem aqui justificação para legitimar os seus extremismos. Certamente que todos os partidos políticos e governantes europeus se vão aproveitar da situação para retirar dividendos próprios, mas os radicais, seguramente muito mais, nomeadamente Marine Le Pen. E nem sei o que me assusta mais, se fileiras de jiadistas a engrossar, com os próprios cidadãos europeus, e a dizimar a Europa e o Ocidente; se os países da Europa a ser governados por radicais intolerantes, e as duas a par, então... até o sono me tiram!! Bom, mas assustam-me mais delinquentes armados e armados em parvos, delinquentes que não devem nem ter respeito pela própria mãe, têm tanto por Maomé e Alá, contem-me outra!! Para onde caminha o mundo é uma incógnita, mas vejo infelizmente terreno fértil para os dois cenários crescerem, pois a intolerância veio para ficar e a cada ataque terrorista instala-se um pouco mais, e alimenta mais ódio!
Nem pareço eu, uma optimista inveterada, mas nesta matéria estou muito pouco crente na raça humana: cidadãos, até já europeus e ocidentais, que se deixam seduzir pelo terrorismo de países do Médio Oriente e do Norte de África para vingar frustrações pessoais: um emprego que não aparece, ou um emprego que não traz a vida de sonho ocidental...; a falta de formação, a deficiente educação; a falta de perspectivas; as más condições de vida... e viram-se contra a própria mão que lhes embalou o berço, atacando cobarde e indiscriminadamente; e uns ocidentais e europeus cada vez menos tolerantes e cada vez mais extremistas, pois o medo e desconfiança é coisa com a qual não sabemos nem queremos viver, ou não fosse a liberdade arauto inegociável!!
Nesses países matam alegadamente em nome de Alá, Maomé, o Islão e sei lá que mais... mas é obviamente apenas uma desculpa, a única desculpa irracional que têm, porque na verdade lutam contra o que odeiam: o modo de vida livre que nunca tiveram... mas gostavam!! 

Não são Charlies porquê, aprovam?!

Uns afirmam-se solidários e dizem, em absoluta reprovação e repudio, que são Charlie; outros negam terminantemente que o são porque não se reviam nos cartoons do semanário e não entendem que nada justifica o extermínio dos autores do Charlie Hebdo. Claro, nada me espanta, uma sociedade provinciana, retrograda e bacoca como a nossa não aceita que se caricature, ridicularize e se faça humor com tudo e qualquer coisa... Uma coisa é certa, só num país como a França há lugar para um jornal assim, amado por uns, detestado por outros, mas tolerado por muitos, só no país da Liberdade. Enfim, seja como for, por muito que se reprovem os conteúdos do jornal, reprovam-se muito muito mais os últimos acontecimentos e o statement é apenas uma afirmação de princípios: o da liberdade e da liberdade de expressão! Eu, que sou uma fã do humor e que estou farta de preconceitos mesquinhos e atrofiantes, sinto-me Charlie.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015