quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ao menos que eles persigam os seus sonhos!

A maior parte de nós não vai nunca fazer nada na vida verdadeiramente inspirador, não vai fazer nada grandioso, nem fazer a diferença. A grande maioria de nós não vai poder dedicar-se a algo verdadeiramente importante, gratificante, e nem sequer dedicar-se ao que mais gosta. Estamos todos enredados a tentar sobreviver, a tentar que não falte nada na nossa mesa, nem aos nossos filhos. Temos a cabeça cheia de banalidades do quotidiano, para trás ficaram ideais, a vontade de mudar o mundo, de fazer diferente, as exigências do dia a dia e as variáveis para controlar são demasiadas. Acho que aconteceu com todos, sobretudo todos os que um dia passaram a ser chamados de pai e mãe por petizes que inundaram as suas vidas, olhamos para trás e pensamos «como é que chegámos até aqui, o que é que fizemos da nossa vida, onde nos acobardámos a tantos sonhos?!», mas depois olhamos para os nossos filhos e voltamos a pensar, «que se amole, ter-vos é infinitamente maior, mais gratificante, inspirador, estimulante... Voltarias a tê-los? Claaaaro!»
É óbvio que não são os filhos os responsáveis pelas escolhas dos pais, mas os compromissos que assumimos sendo pais são tantos que dão nova ordem a tudo.
Por outro lado, estimulo maior que um filho, não há! Não fosse pelos meus, metade do que aturo, não sei se aturaria.

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