sábado, 31 de dezembro de 2011

Curiosidades 2

É conhecida a tendência para a loucura e senilidade na terceira idade, é preocupante e a comunidade cientifica está alarmada com o crescimento exponencial dos números.
Perfeitamente normal, compreensível e até previsível me perece francamente esta tendência.
Temos vidas miseráveis, esforçadas e pouco estimulantes; vidas inteiras robotizadas, comandadas, programadas ao segundo; vidas sem vidas, vidas que vivem entre a ilusão de viver e sobreviver! Rotinas que matam a cada dia, rotinas que nos tiram o pensamento, nos roubam a criatividade a capacidade de sonhar a capacidade de se interrogar!!
Temos corpos dirigentes e chefias de vidas inteiras verdadeiramente fraquinhas; chefes e directores que de tão mal formados  - pessoal, moral e academicamente - serem, são maus!, verdadeiramente desastrosos para quem tem que ser chefiado por eles; dirigentes que de tão incompetentes serem, passam vidas inteiras a tratar subordinados como se fossem atrasados mentias, palermas amorfos e estúpidos!!
Ora de tanto nos tratarem como atrasados mentais, durante vidas inteiras, o mais certo é passarmos a creditar que é o que somos realmente e habituados que estamos a não questionar nada e a seguir a cenoura... loucos?? loucos varridos é o que aos poucos vamos todos ficando!!

Curiosidades 1

Um estudo levado a cabo por quem estuda coias e faz estatisticas deixou evidente que os irmãos mais novos são os que menos chegam a posições cimeiras, lugares de chefia, situações proeminentes; os do meio vêm a seguir a estes, com uma percentagem superior; e os mais velhos os donos e senhores deste mundo, com a percentagem mais elevada.
Óbvio, podiam-me ter perguntado a mim, poupar-lhes-ia meses e meses de pesquisa!
Sou a mais nova da família e para além de estar visto que nunca vou ser CEO de coisa nenhuma, tenho perfeita noção de que os mais novos nunca são levados a sério, nunca amadurecem... serão os eternos miúdos lá de casa a quem ninguém dedica grande credibilidade! Que cena, não é??!! Ora nós próprios nos habituamos a olhar para nós como os eternos miúdos que não amadurecem e a não nos levar muito a sério...
Os irmãos mais novos nunca têm problemas, são tretas infantis; não têm muito potencial, têm é areia a mais na cabeça; nunca têm desgostos, são é mimados a mais; nunca se elogiam, pode subir-lhes à cabeça!!
Pais e irmãos mais velhos, deixo o apelo... não tratem os vossos filho/irmão mais novo como se fosse uma criancinha mimada infantiloide e aparlermada, é que eles podem vir a habituar-se e a pensar que de facto não passam disso e isso não os levará a lado nenhum, obviamente!!!
Cada um desses irmãos mais novos - e é tanto pior em famílias numerosas - vai habituar-se a ter uma imagem pouco responsável, a ser levado pouco a sério e a ser pouco seguro e confiante, ora isso é tudo o que um peso pesado da sociedade não pode ter!! Podiam-me ter perguntado a mim...

Machismo

Não sei bem porquê mas cresci sem me aperceber da existência deste mal do mundo, só pode ser mérito e louvor dos pais extraordinários e admiráveis que me criaram! A idade adulta, ou lá o que foi, trouxe-me este brinde, parece impossível e até inverosimíl, mas fui-me apercebendo do machismo apenas e só de "grande"!!
Não sou feminista, nem quero ser igual ipsis verbis aos homens, não sou igual e gosto de ser tratada como uma mulher. Gosto da nossa diferença de género e gosto das maneiras no tratamento de uma mulher, dos detalhes, da delicadeza... portanto feminismo não é a minha praia, tal como não é o machismo!!
No entanto, entendo e aceito melhor o feminismo que o machismo, esse é que nem com molho de tomate! O machismo é aviltante é ignorante é desrespeitante... é ofensivo!! Um machista só pode ser uma pessoa mal formada, e o machismo é vergonhoso tanto nos pequenos detalhes como nas grandes questões. Ser boa pessoa, ter bom coração, boa intenção, não é compatível com desrespeitar ou mal tratar uma pessoa só porque nasceu com um sexo diferente! E a minha intransigência e intolerância com o machismo é tanto maior quando praticada por gente inteligênte, culta, com formação; é tanto maior ainda quando praticada pelas próprias mulheres!! Mulheres deste mundo alôô... santa paciência!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mea culpa

Sou preguiçosa!
Tanta coisa que gostava de fazer, ou experimentar fazer e não sei porque não faço, a falta de tempo não pode ser a única culpada, pelo que só posso ser preguiçosa!!

New's year statements

Gostava de me empenhar em ter um envolvimento maior na comunidade, a todos os níveis.
Não tenho nada de blasé, pelo que se não tenho, porque não me empenhar mais em causas e lutas? Nos dias difíceis que atravessamos só pode ser essa a atitude a tomar. Não podemos ser blasés relativamente ao sofrimento alheio, nunca! eu não sou... mas temo que assim nos tornemos porque o sofrimento, a provação se tornem a regra e não a excepção. 

Luz

Sou uma daquelas pessoas cujo optimismo chega a ser mesmo ilusão, não sei se estou certa mas creio que é coisa do meu signo - Sagitário - dizem, né?? mas pronto, numa coisa estou certa, não há signo mais fixe!!
Seja como for, o meu inveterado optimismo ajuda-me a encarar a vida com descontracção qb, a enfrentar desafios com fé e esperança, a olhar o futuro com um sorriso... e posso assegurar que isso é geníal! Tenho uma incrível capacidade para, quando tudo está perdido, ver uma luz no fundo do túnel e encher-me de forças para a perseguir! Vejo lados positivos onde nem lados há...
Talvez por isso tenha dificuldade em me relacionar com gente muito melodramática, muito péssimista, muito trágica... embora compreenda que não somos todos iguais, e cada um é como é e tal...
Tenho dias negros, oh se tenho!! vou literalmente ao tapete, mas lá está... no dia seguinte, ou no outro ou no outro, já tudo me parece mais relativo; já tudo me perece menos trágico; já tudo me parece mais claro! E sobretudo já estou farta fartinha de estar em baixo... ou é por preguiça portanto que me reergo ou porque não é da minha natureza andar em baixo. Gosto de alturas, mas é que gosto mesmo, andar nas nuvens, viver numa certa ilusão, andar inebriada, encantada sonhar sonhar sonhar... Quem é que aguenta isto, se não for assim?!

2011 já foste

2011 adeus!!
Foste porreiro, meigo e até generoso... e most of all não me roubaste ninguém, e há lá coisa mais importante?!

Olá 2012!
Mudanças se avizinham e grandes arroladas nesta maldita crise, vais ser um ano difícil! tenhamos a sabedoria, destreza, sagacidade e coragem para enfrentar os desafios que pareces teimado em nos apresentar.
Espero estar à altura das circunstâncias, eu e nós todos!
Espero que as mudanças resultem boas, excelentes para todos!
Espero que o que não mudar, se mantanha pelo menos tal e como está...

Entra lá... em força, be my guest, you're welcome.

Correcção

O meu marido ofereceu-me um lindo ramos de flores quando fui mãe... bolas! que falha imperdoável!!
Não que me tivesse esquecido, mas esse não contava, óbvio... pensava eu!
A verdade verdadinha é que eu queria outro... e só porque sim!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Apelo 1

Deixo aqui um apelo/exigência aos senhores da Triumph e aos criativos da última campanha: retirem imediatamente os outdoors que enchem as nossas ruas com as meninas com a bela lingerie da Triumph!!
Pavorosa é pouco para a qualificar!

Eu e o meu apuradíssimo sentido de estética, juntamente com a minha total desaprovação pelo fomento de imagens de mulheres anoreticas, agradecemos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Coisas Maravilhosas Distorcidas

Destesto esta transação comercial em que transformamos o Natal! Desvirtuamos tudo, irra!
Comprar uma bimbi à não-sei-quantos porque não sabe cozinhar; comprar uma Nespresso à não-sei-quê porque gosta de café; comprar um aparelho para endireitar os dentes do outro; comprar uma boneca insuflável ao coiso porque lhe faz muita falta... Não tenho dinheiro para comprar isso a ninguém, nem a ideia me parece que seja essa! Pensava que era mais o detalhe que há em fazer um agrado a alguém; dizermos, por meio de um presentinho que nos lembrámos de alguém e que é importante na nossa vida. A mim se me oferecerem um ramo de flores já fico bem feliz! Acho até uma certa graça em receber coisas que de outra maneira nunca viriam a parar cá a casa... Já agora, preciso muito de um iPad, preciso muito mesmo muito, está mesmo a fazer-me falta...

Alentos

Ele há coisas que nos dão cá um alento, coisas tão estimulantes... é o que espero desta nova porta - portinha - que se me abre agora no emprego.
E bem haja a quem nos desafia, e sobretudo a quem acredita em nós! Há lá coisa melhor do que gente que nos conhece e acredita em nós! Isso só nos deixa mesmo um caminho em aberto...

Educar

Educar é munir com uma série de códigos de conduta, maneiras e comportamentos que se relevam de extrema importância ao longo da nossa vida, que vão aliás fazer a diferença ao longo da mesma.
Não é tarefa fácil, embora na realidade não devesse porque a fronteira entre o correcto e o incorrecto é clara e inequívoca, mas os imponderáveis e as vicissitudes são mais que muitas.
Educar é responsabilizar pelos nossos actos, educar é fazer entender que se a nossa conduta for incorrecta, ela terá consequências, pelo que ter um bom comportamento é fundamental, essêncial, é uma "obrigação" e ponto. Logo e concomitantemente não se deve presentear alguém que não fez mais que o seu dever: portou-se bem, é certo, mas era seu dever; ao invés de, portou-se bem, leva um presente! Pode até ser pontualmente, ou quando o feito for extraordinário, mas não a regra.
Ora na escola do meu filho o comportamento do dia-a-dia é presenteado com, imagine-se, um doce!! Nunca nada tão estranho, certo??
Educar não é comprar o comportamento correcto e adequado, (e ainda por cima com guloseimas!), é convencer, fazer entender, dedicar, provar, explicar, abrir horizontes... Será que na escola se abstêm de ensinar alguma coisa, limitam-se a fazer ver que bom comportamento = rebuçado, i wonder i wonder... Já me estou a ver com carradas e carradas de chupa-chupas diariamente na carteira para a criança comer direito, estar sentado direito, estar caladinho enquanto alguém fala, falar sem gritar, não agredir ninguém, não insultar ninguém, estudar, passar com boa nota, respeitar os outros... !!! Aliás bem tolo me há-de sair se fizer alguma destas básicas acções direitinho sem exigir o respectivo presente, não!?!? qual macaquinho de circo...

Subserviência.

A subserviência é uma coisa que está muito para além do meu entendimento! Mesmo quando temos por alguém uma profunda admiração, não compreendo e tenho dificuldade em aceitar.
Agora espante-se ainda mais quando o que vejo é gente a bajular o semelhante (e digo, mesmo semelhante!) que é arrogante, indelicado, malcriado... Não sei o que se passa com os seres humanos mas alguns têm cá uma apetência para se "baixar" diante de gente altiva, sobranceira, grosseira e mal formada! Em algum ponto dos cânones da educação que tiveram constava um parágrafo que dizia: "... muito respeitinho, servilismo, receio e admiração, pelo próximo que apresente uma conduta indelicadamente arrogante, grosseira e estúpida." Temo cá para mim que há pessoas que gostam de ser mal tratadas!! Tenho vindo, aliás, ao longo dos anos a desenvolver uma teoria, segundo a qual as pessoas que se deixam mal-tratar por outras e ainda lhes devolvem mimos vários sabem que é exactamente esse o tratamento que merecem, e portanto há que respeitar muito quem percebe subtilmente que ser mal-tratado é o que, no fundo no fundo, merecem!! E perceberam-no melhor e mais rápido que os restantes mortais, "olá, temos aqui um iluminado, vê mais além, percebeu quem eu sou... percebeu que mereço ser pisado e espezinhado, cuidadinho aqui!!" e deixam-se humilhar e vexar.
Por outro lado, só mesmo as pessoas que são realmente mal-formadas deixam que os outros as bajulem, como que numa assumpção de que são seres realmente superiores, dignos portanto de um tratamento especial, que não os obriga a ter maneiras, educação e consideração por ninguém.
Não gosto que me bajulem, nem gosto de bajular ninguém, não sou sequer capaz! Não tenho jeito, não me sai a coisa bem, mas isso sim, sou correcta, educada e sempre que posso delicada com todos, sou ou tento ser. E gosto muito, mesmo muito, de ser bem tratada, com consideração e respeito, com delicadeza e maneiras... é que eu sei que mereço!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ele há dia e dias.

Ainda ontem à noite me descobriu aninhada no sofá com uma tamanha má disposição e me fez festinhas e me disse que já passava, que ficasse ali um pouco a descansar que já ficava bem. Me foi buscar os 3 ou 4 brinquedos preferidos, memo memo preferidos, para eu ficar contente, me tapou com uma mantinha e me deu um beijinho seguido de um "gosto muito de ti, mamã!"
E já hoje de manhã me enlouquecia para o acordar, vestir, comer, lavar, sair de casa!! Oh ritual doloroso, desesperante... vá, às vezes!

Ainda ontem me babava com tanta meiguice do meu filho; e já hoje de manhã só não lhe fiz as malas porque... já não tinha tempo, lá está, atrasa-me!

As nossas contradições, idiossincrasias e os nossos conflitos temperamentais interiores começam cedo... ora se crescerem como crescemos em tamanho, está tudo explicado!! Certo?

Reviravoltas.

Como muda tudo... como mudamos tanto!! Há bem pouco tempo o que eu vibrava com o regresso à minha terra natal para passar mais um Natal, o que eu vibrava com a chegada à casa dos meus pais para mais uns dias de frio em família... como é que posso ter perdido essa ilusão toda?!?!

Se há coisa que a maternidade me tirou foram sensações mágicas e inigualáveis, e tinha tantas... mas todas todas se transferiram para ele! Tudo passou a girar em torno do meu filho: não é o dia do meu aniversário que importa agora, é o dele; não é o meu Natal, é o Natal dele; não são as minhas férias, são as dele...!
Parece impossível... e sou absolutamente convicta de que há vida para além dos nossos filhos e que eles não vieram para nos anular e blábláblá... mas esta parte, neste ponto, não consigo evitar sentir isto!
Pode ser que isso signifique que sou uma boa mesmo boa mãe, e o que isso me consola... vontade de o ser não posso ter mais!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Dostoievsky

Não sou consumista!
Nem sabia, até conhecer gente que compra tudo e mais alguma coisa...
Mas sou kind of fashion addicted... kind of.
Tenho um fraquinho por roupa, moda e assim... é verdade, tenho.
Adoro design, moda, estética, arquitéctura, decoração... enfim, coisas bonitas que tornam os nossos dias menos cinzentões.
E sou ousada, não tenho medo de arriscar, acho aliás que não fossem as convenções sociais e os códigos a que temos de ter atenção e era bem pior ehehe!! Mas é que sempre achei que a maneira como nos vestimos e apresentamos também pode ser criativa, transmitir positividade e humor, e podemos brincar também com isso. E andar como anda toda a gente nunca me chamou a atenção nem interessou, eu também não sou como toda a gente, nem pó! Às vezes até faço um esforço é para parecer como toda a gente, enfim...
Acho que se pode dizer que tenho uma atitude positiva, descontraída e bem humorada e isso se vê na maneira de me apresentar.
Mas o mais importante é que dou valor à beleza, a beleza das pessoas e do mundo é o que nos faz acreditar em dias melhores. Sou  dostoievskyana, acredito que a 'beleza salvará o mundo', a material e a humana.


Eu sei o que é uma Eames Chair... (private joke)

Kindness

Adoro o Natal.
Fomos entregar roupas, filmes infantis e brinquedos na Igreja, para serem distribuidos por quem precisa.
Esperemos que façam alguém feliz e sirvam para melhorar o Natal de alguém.
Ensinar o meu filho a partilhar e dividir é muito importante, e gostei de ver como entregou parte do seu 'património' com gosto.
Não quero que cresça materialista e apinhado de coisas, não precisa delas para crescer saudável e feliz, eu não precisei. Um certo despojamento material só o fará valorizar mais o que tem e não viver na constante angústia de querer mais e mais coisas. Prefiro que seja criativo do que saiba mexer em brinquedos e tecnologia sofisticadíssima onde não precisa de fazer muito. E não ficar refém de bens materiais e doá-los com generosidade a quem precisa mais que ele, é magnífico. Se crescer generoso, sensível e amável vou ficar muito orgulhosa.
Não são os bens materiais que nos fazem feliz, é mais o que nos nasce dentro e vamos alimentando!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Coisas Maravilhosas

O meu marido é um pai extraordinário.
O meu filho já o sabe.

Desafio do desafio

Vi há dias num blog o seu autor desafiar quem o segue a entrar numa espiral de boas acções para aquela semana, qualquer boa acção - como ajudar um velhinho a atravessar a rua; distribuir chocolates com quem nos cruzamos; elogiar alguém - servia. É uma iniciativa bonita e de louvar, é de facto. Mas sempre me dá pena e sobretudo irritação com estas belas intenções natalícias de sermos melhores pessoas, com boas acções pontuais, quais escuteiros. Sermos melhores pessoas devia ser um esforço permanente; sermos delicados com os outros uma religião; não fazer a ninguém o que não queremos que nos façam a nós a regra number one; ajudar quem precisa uma necessidade fisiológica; sermos verdadeiros, honestos, sensíveis; bem intencionados... a primeira preocupação. Desculpem, mas parece-me patético o apelo às acções bonitinhas nesta altura do ano, parece-me que estamos a assumir que durante todo o ano somos uns animais uns para os outros, e podemos... atenção e podemos, é permitido; mas no Natal, não! O Natal é a altura do ano em que não podemos, nada disso, no Natal temos de fazer um esforço para deixar de ser os egoístas, arrogantes, desonestos, insensíveis, interesseiros... que temos permisso para ser durante os restantes meses do ano. Ah abençoado Dezembro!

Motherhood

Ter um filho foi a coisa mais avassaladora da minha vida! Não é lugar-comum, é mesmo assim. É tão arrebatador que após o nascimento dele andei uns dias arrelampada, não acreditava sequer no que me estava a passar, tanta era a felicidade e tantas eram as emoções... que saudades daqueles dias! Quem me dera ter um monte deles... Sempre ouvi falar do parto como uma empreitada danada de difícil, dolorosa, assustadora... e assim nos vão criando imagens e simbolos aos que nos vamos habituando, mas é tão natural é o nosso lado animal na sua total expressão. Cheguei ao parto sem medo, e com uma força que nem eu sei onde fui buscar, acho que é o meu optimismo inveterado a funcionar quando mais é preciso. O que mais queria era conhecer o meu bebé. E conhecê-lo, tê-lo nos braços tão minúsculo mas tão genial, é a glória!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Inspiration Gone

Com tanta vontade de iníciar o meu blog e agora parece que não tenho nada para dizer, foram-se as coisas todas que me corriam tanta pressa!! Arrre

Mas posso sempre falar do tempo... nem é por nada, mas é que está um daqueles dias que adoro: está nevoeiro cerrado e frio intenso. Da vista soberba que tenho da minha janela para o exterior, hoje nem os candeeiros iluminados da rua vejo... É medonho, eu sei; angustiante, também; mas, e não sendo eu nada nada sebastianista, muito pelo contrário, bem me irrita esse lado portuguesinho!!... gosto de um dia ou outro (vá 5 por ano, enough) assim, acho romântico, intenso, carregado!! Não saio da rua, só me apetece andar a passear, bom isso também me apetece sempre. Pois eu sei, ele há malucos pa tudo...

Ah, também tenho a dizer que ontem foi o meu aniversário. Pois, estou mais velhinha, de facto... não tem graça nenhuma, mas o dia foi genial, ou não tivesse eu o marido e o filho mais extraordinários do mundo!! E é apenas e só O Dia Mais Bonito do Ano! que lindo dia para se nascer...

Outra coisa, ainda não decidi se no meu blog a ortografia vai ser antiga ou moderna! Modernassssa sou eu e ainda não consegui engolir esta de escrevermos como os brasileiros. Bem sei que as línguas evoluem, mas acho mais submissão que outra coisa, inclusivamente porque eles - brasileiros - estão-se nas tintas para nós, as we all know! Tenho que pensar ainda nisto...