quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Nas formas, mas sobretudo, nos conteúdos.

Ele: 'O que é que mais aprecias nas pessoas?'
Eu: ' Olha, a delicadeza!'

Assim não vamos longe!

Será que a nobreza de carácter se pega, como se pega a falta dela?
De certo que não, senão isto andaria mais equilibrado, porque a falta de carácter parece-me altamente contagiante; já a sua nobreza, estou certa de que também se contagia e pega, mas com muita mais modéstia e timidez! Mas os bons exemplo em faltando, então é que está tudo perdido!! Ora é o que vejo em muitos círculos: os bons exemplos são poucos ou nenhuns; os maus abundam e reproduzem-se em ritmo acelerado, como ratos, ratazanas, nojentas!

... mas não aprendo!

Sou daquelas pessoas que mal acaba de prevaricar, já está a levar com o castigo em cima, limpinho!
Mais: tenho um pequeno deslize de nada, que sou pessoa comedida, e levo com a casa toda em cima; cometo um erro pequeno, sou fustigada com uma pena 3 vezes superior, ou mais.
Bem, é caso para pensar, 'é para aprenderes, nem é por mal!'
Pronto, então está bem.

Ao menos que eles persigam os seus sonhos!

A maior parte de nós não vai nunca fazer nada na vida verdadeiramente inspirador, não vai fazer nada grandioso, nem fazer a diferença. A grande maioria de nós não vai poder dedicar-se a algo verdadeiramente importante, gratificante, e nem sequer dedicar-se ao que mais gosta. Estamos todos enredados a tentar sobreviver, a tentar que não falte nada na nossa mesa, nem aos nossos filhos. Temos a cabeça cheia de banalidades do quotidiano, para trás ficaram ideais, a vontade de mudar o mundo, de fazer diferente, as exigências do dia a dia e as variáveis para controlar são demasiadas. Acho que aconteceu com todos, sobretudo todos os que um dia passaram a ser chamados de pai e mãe por petizes que inundaram as suas vidas, olhamos para trás e pensamos «como é que chegámos até aqui, o que é que fizemos da nossa vida, onde nos acobardámos a tantos sonhos?!», mas depois olhamos para os nossos filhos e voltamos a pensar, «que se amole, ter-vos é infinitamente maior, mais gratificante, inspirador, estimulante... Voltarias a tê-los? Claaaaro!»
É óbvio que não são os filhos os responsáveis pelas escolhas dos pais, mas os compromissos que assumimos sendo pais são tantos que dão nova ordem a tudo.
Por outro lado, estimulo maior que um filho, não há! Não fosse pelos meus, metade do que aturo, não sei se aturaria.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Não posso com isto!


Eu: '... nem queria falar no assunto, acreditas? enviei aquilo e até fiquei deprimida!!!'
Ela: 'Tu, deprimida?!?! eh eh eh'

A sério!??! Eu não deprimo?!
Oh boy, i'm not human!