sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Para quê ir votar nas autárquicas?

Eleições autárquicas?! Para quê?! Não podíamos saltar isto? Assim como assim as autarquias estão todas entregues aos bichos e os senhoras presidentes de câmaras não passam de meros administrativos enredados em burocracias e quantas vezes, muitas, corruptos descarados!!
Basta percorrer uma meia dúzia de localidades no país para perceber rapidamente que demos cabo das nossas cidades, cujos centros nevrálgicos e históricos estão cada vez mais abandonados, com casas antigas fechadas e devolutas, lugares sem gente e sem vida; com comercio de rua amorfo, arrasado pelos centro comerciais que entretanto proliferaram como cogumelos e com carros e mais carros a circular, por mais pequena que seja a cidade!
A economia quase exclusivamente baseada na construção civil, junto com a falta de visão das câmaras, e os interesses escusos dos seus presidentes fabricaram urbanizações e mais urbanizações nas periferias das cidades, na sua grande maioria pavorosas e sem qualquer sentido urbanistico, deixando os
centros ao abandono e as suas habitações à degradação, entupindo as cidades de automóveis, uma vez que deixaram de viver nos centros, mas as pessoas deslocam-se na mesma para eles para trabalhar e tratar de vida.
Confesso que isto me entristece, temos as nossas terras feias, decadentes e tristes, mas reconheço que é uma tendência que não é exclusiva ao nosso país, ainda há dias me dizia um habitante de Santiago de Compostela que já ninguém vivia no centro e que nem infraestruturas para ser habitado havia, o que lamentava profundamente.
Depois há o outro fenómeno nas grandes cidades: os centros só podem ser habitados por ricos, os outros têm de viver nos subúrbios porque os preços praticados são incomportáveis para muitos e assim se arruínam cidades que um dia foram habitadas e cheias de vida!
Presidentes de Câmara destes? Dispensamos, obrigada!

2 comentários:

  1. Pois os lobbies do costume nunca favorecem nada nem ninguém, apenas os próprios!
    E não vai para melhor, embora a crise tenha parado os construtores civis.
    Ele

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