quinta-feira, 17 de maio de 2012

BASTA!

Estive num Congresso a ouvir nomes sonantes e figuras de proa do nosso país e da Europa. Estava presente um alto representante da agência de rating Moody's e impressionou-me um pouco. O que apresentou para o nosso país e para a Europa não foi animador! Se achamos que estamos mal, acho que ainda não vimos nada!!
Tem de haver mais do que isto, não pode ser só isto, tem de haver saída para esta desgraça, esta hecatombe.
A mim parece-me que o país tem de deixar para trás um período de especulação financeira sem produção, sem avanço e aposta na industria e tecnologia e começar a produzir, pelo menos a produzir para o consumo interno e livrar-nos do peso das importações e da dependência externa.
Temos de deixar de ser o submisso e obediente súbdito da União Europeia e lutar pelos nossos interesses e fazer valer a nossa vontade, e não fazer tudo o que eles querem e nos ditam.
Os franceses não aceitaram ser mais estragulados pela austeridade, os gregos também não. E nós não dizemos nada, não fazemos nada?! A única coisa que sabemos é obedecer cegamente!! Comemos e calamos, ou melhor, não comemos que já não há verba, mas calamos!! Eu também não quero tanta austeridade, tanto desemprego, tantas vidas desfeitas...
O Henry Kissinger diz no seu livro On China, que toda esta conjuntura vai levar o mundo à guerra uma vez mais! Já não me admira nada!!

2 comentários:

  1. "Os franceses não aceitaram ser mais estragulados pela austeridade", diz a senhora.
    Os franceses nunca conheceram austeridade, digo eu que conheço essa malta de gingeira. O que eles chamam agora de austeridade, é, ainda assim, muito superior ao que nós conhecemos como boa qualidade de vida.
    A Grécia, pois...pudera. Depois de nos terem espetado o calote dos 120 mil milhões, abrem falência.
    Quanto a nós; concordo consigo. Sairmos do euro, produzirmos o que no passado já produzimos e vendermos o nosso produto que é e sempre foi do melhor que se consome por esse mundo; ou seja, regredirmos uns 20 anos para recomeçarmos tudo de novo. Assim vamos lá com certeza se... a malta nova, a juventude, que é como quem diz; o futuro deste país; estiver pelos ajustes de abdicar das benesses que lhes preenchem a existência.
    Acha que estão?

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  2. O que para os franceses é austeridade, é para os portugueses prosperidade, absolutamente!! E logo os franceses com regalias acima da média...
    Já aqui escrevi sobre isso exactamente: as novas gerações pelos vistos até desataram a bater nos próprios pais, por estes não mais os poderem encher de bens materiais e baixar a qualidade de vida!! Ora portanto... que mais dizer?!?!
    Mas acredito, e como sou uma optimista inveterada, que a vontade de levar o país para a frente, vai prevalecer... espero.

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