Quando o meu filho me perguntar que é exactamente ser português - como há dias me perguntou que era ser espanhol - vou responder: ser português é dizer mal; é fustigar o país e os portugueses até à exaustão; é zurzir em tudo o que é nacional.
E vou até contar-lhe que havia um programa de entretenimento (a julgar que já terá desaparecido, quando ele tiver estas inquietações a assaltá-lo!) que pretendia, além de entreter, premiar o talento nas suas diversas áreas de expressão - coisa que a mim sempre me parece fantástico, but that's just me! - que era retumbantemente adjectivado com mimos como 'espectáculo deprimente', 'vergonhosamente triste', 'projecto de glamour', 'treta miserável'... só para nomear alguns!
E vou até aproveitar para lhe ensinar que não se diz mal só por dizer, não se zurze em tudo gratuitamente. Enaltece-se o que é louvável, e critica-se o que não está correcto, sempre! E que nunca tenha medo de denunciar em sede própria e formalmente o que considerar errado, injusto ou vergonhoso. Mas que louve o que é bom, e Portugal, apesar de ter muito português, é bom!
Eu amo Portugal, só é pena que o estejam a destruir progressivamente. Tenho ainda uma réstia de esperança, mas se olharmos para a Grécia, apercebe-mo-nos bem do que a austeridade cega é capaz. A Grécia deveria servir-nos de exemplo para abrandarmos estas políticas fratricidas.
ResponderEliminarbjs.
Nem mais, absolutamente de acordo!
ResponderEliminarMas nós somos um povo tão brando, fazem-nos o que lhes apetece, e nós não reagimos nunca.
Reagimos sim senhor!
ResponderEliminarReagimos contra os árbitros quando o nosso clube perde.
Eheh...